quinta-feira, maio 17, 2007

JBlog - Leandro Mazzini

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"Lembro bem daquele dia da formatura em 2001. Um bando de jornalistas prestes a entrar no mercado, lado a lado numa arquibancada. Logo à frente, toda a direção da faculdade e professores de costas para nós, um conhecido publicitário como paraninfo, e lá embaixo, de frente, as famílias e amigos. Um deles, ao meu lado, colocou a máscara do Bin Laden. Uma garrafa de vódka da boa rodava de mão em mão, boca em boca, enquanto os mestres discursavam - e para o espanto de nossos pais. Um cara gritou lá de cima: Viva o Léo! E o Léo, lá do fundo, acenou alegre.

Esse é o assunto. O Léo é um cara que vende cervejas e refri há uns 20 anos na porta da Facha, uma faculdade em Botafogo, no Rio. Figura conhecida, bom papo, boa praça, conquistou principalmente quatro garotas fachistas que acabam de lançar o Calcinhas ao Léo, um jornal em sua homenagem. Contam de tudo. Mexem com a libido. Incomodam os bons modos. Atiçam a liberdade de expressão. Mais uma boa notícia."

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